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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nada












Nada.
Lua chupada,
Minguada,
Encerrada
Num céu desbotado.
Nada.
Estrada sem curva
Deserta e turva.
Montanha sem morro.
Nada.
Silêncio e segredo.
A boca com medo
Pedindo socorro.
Nada.
O quarto vazio,
Frio.
Com luzes acesas,
A cama arrumada
E a porta entreaberta
Esperando em vão
A sua chegada.

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