Tão vaga, tão dispersa, tão carente,
Entre sorrisos inocentes eu não me vejo.
O olhar está distante, o coração tão aflito
A vontade está comigo, mas não a encontro.
Por momentos insistentes sonhos vão e vem,
Como na velocidade do trem partem sem adeus.
E fico aqui imaginando como seria o fim,
Se alguém sentiria por mim, o que sinto por alguém.
Não vim para convencer, nem para explicar
Quero apenas viver e sonhar da forma que desejo.
A vida tão ingrata, horas te dá a felicidade
E por outras angustiantes te maltrata.
Não quero ser como tantos, que choram pelos cantos
Sem ao menos entenderem suas lágrimas.
Quero ser apenas eu, sem ter que dizer adeus
A cada novo amanhecer sem entender.
Que minhas palavras tenham forças para recomeçar,
Que apóie meu coração a jamais desanimar.
Que eu tenha sempre a mim para poder amar,
Que eu tenha sempre a mim para poder amar,
E que nada disso seja comum e queira acabar.
Juliane Bastos
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