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terça-feira, 28 de agosto de 2012

“SUBLIMAÇÃO DO PRANTO”





“SUBLIMAÇÃO DO PRANTO”


Seca as lágrimas poeta
Não as deixes atravessar
O caudal da indiferença
daqueles
Que gerados
num ventre insensível
Não aprenderam
a fazer amor
Com a essência das palavras.

Anda, Poeta, ergue a cabeça…

Os muros armadilhados
No fundo foram erguidos
Para ruírem
Perante o olhar do poeta
E do seu pensamento de aço
Que muitas vezes frágil
Tudo derruba
Ávidos que são
da liberdade dos pássaros
Das flores que rompem a terra
Unicamente para florir
E o seu perfume expelir
(VÓNY FERREIRA)


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