O vento
O vento em sua força está lá fóra
Castigando sem piedade a natureza
E assim como ele está minh'alma
Mergulhada nas brumas da tristeza
Caida como uma árvore indefesa
Aguardando por um dia mais sereno
Procurando ser humilde em sua singeleza
Pedindo ao sol ... apenas um aceno
E os dias se vão sem clemência
Porque o vento nega-se a ir embora
Meus esforços já são tão impotentes
Estou prostrada de cansaço nesta hora
Onde estás esperança minha amiga
Me deixastes sem teu companheirismo
E mandastes o vento me castigar ainda
Levando com ele todo meu poético lirismo.
Maria Eduarda
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