Costumamos
julgar roupas, comportamento, caráter - juízes indefectíveis que somos
da vida alheia, mas é um atrevimento nos outorgarmos o direito de
reconhecer, apenas pelas aparências, quem sofre e quem está em paz. A
sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém. Não se sabe
nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para
conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer
descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é
capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por
emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se
permitirmos.Martha Medeiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário