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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Olhar ...



Ah, esse teu olhar,
Profundo, mágico, de fogo.
Não lhe conheço par.
Quais regras desse jogo?

Esse azul-verde infinito,
Que me tira do chão.
Eu, vítima desse delito,
Sem pecar peço perdão.

Atônito me desfaço,
Tonto, perdido e tolo.
Curvo-me à força desse aço,
Sem guarida nem consolo.

Caminho só de ida,
Estrada no deserto.
Luz de minha vida
Que faz do errado certo.

Mistura de paixão e repouso
Doces mentiras e uma verdade,
Que desafiar não ouso:
Você me deu a eternidade.

Júlio dos Santos Oliveira Jr.

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