de saudade, devaneios,
vontade, desejos, delírios,
a mente fica desnorteada,
sem rumo.
Palavras soltas ao vento,
o coração descompassa,
lembranças desfilam na memória
desalinha sentimentos que escorrem
entre os dedos do poeta
que se perde em versos
que gritam, clamam,
anseiam, alardeando sonhos
de felicidades...
De sentir o beijo, o toque febril,
o calor brotando da própria pele
no entrelace de mãos,
pernas, bocas..
De deitar o sorriso no colo,
em cada curva do corpo acariciar,
sentindo o amor
na saudade de um olhar...
(Clara da Costa)
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