Soneto do amigo
Vinicius de MoraesEnfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado. É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo. Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica... |
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Um espaço onde sonhar é ir além da imaginação e de fantasiar todas as utopias possíveis nesses devaneios.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Soneto do amigo (Vinicius de Moraes)
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