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quarta-feira, 20 de março de 2013

MINHA CRUZ


Achei a num desvão escuro do caminho e os seus braços me abriu,com amor sem assombro.
Tomei a desde então exausto,sobre o ombro arrasta a na estrada onde caminha.
Tropeço em cada pedra, e sangra a cada espinho.
Deixa um rastro de sangue.
De escombro a cada escombro, prossegue sem gemer.
Mas seu semblante assombra entre os braços,me aparta   de carinhos.
E hei de morrer assim.
Num laço bem estreito.
Unido rosto a rosto.
Unido peito a peito.
E apertando a sentindo sobre seus membros nus.
O povo a de dizer, vendo nossos abraços.
Não sei se ele morreu, com uma cruz nos braços.
Não sei se ele morreu.
Nos braços de uma cruz.


Autor : (Jorge Faleiros

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