Não pretendo em nenhum momento julgá-la.
Não
pretendo em nenhum momento julgá-la.
Muito menos acreditar que
vocêtenha errado.
Este seria o caminho mais fácil de fugir do meu
próprio equivoco.
Este excesso de cobrança de enxergar a perfeição que
não temos, estampada na atitude do outro.
Esta honra besta de sentir o
próprio erro somente no reflexo dos atordoados.
O coração, sim, entrega a
raridade do um.
Esse, sim, agita, intenso, no balanço da praça do peito
infantil de qualquer ser que sente o significado do experimentar-se. Eu
não existo nos seus erros.
Não entendo esse afeto que afeta o poder da
individualidade de ser só.
A gente tende a saber mais da indisposição do
próximo do que da própria coceira.
Achar a espinha feia na expressão do
outro é fácil, espremer a perversa hipocrisia que danifica o próprio
disfarce é um dom. É ver no invisível o espelho que reflete suas falhas.
Viver de ilusão só sustenta os mágicos.
Não existe segredo nem uma
outra versão para o que sentimos.
Dor é dor, tombo é tombo, morte é
morte...
A morte, maior das companheiras do meu futuro, não tem hora
para dormir, nem para despertar, muito menos para achar isso ou aquilo
do que fizemos vivos.
Não me importa onde esteve o erro.
O hoje
censurável dos outros não sustenta meus únicos e últimos instantes.
By Caio sóh
Nenhum comentário:
Postar um comentário