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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MINHA SAUDADE




MINHA SAUDADE

Minha saudade, amiga companheira,
Razão destes meus dias tão tristonhos
Que seguindo ao meu lado a vida inteira
Esmagaste um por um meus pobres sonhos.

Da ingratidão tu foste a mensageira
Impiedosa e cruel, assim suponho
Amarga às vezes, ora gentil, fagueira,
Transformando-me a vida em caos medonho.

Mas mesmo assim, saudade, eu te bendigo
Porque num coração ermo de amigos
Presente estás em todos os momentos.

Vivendo então, constante junta a mim
Não sou tão só, pois te conservo assim
Testemunhando a dor dos meus lamentos.

Bernardina Vilar

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