Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. |
Carlos Drummond de Andrade |
Um espaço onde sonhar é ir além da imaginação e de fantasiar todas as utopias possíveis nesses devaneios.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
AUSÊNCIA-Carlos Drummond de Andrade
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