Como mulher...
perdida em devaneios,
com trejeitos e encantos,
com suavidade e doçura,
busca entender os mistérios que envolvem o amor.
Como anjo...
e delicadeza de uma flor,
mesmo se perdendo em duras realidades,
com esperança e otimismo,
está sempre a retornar
os sonhos que se perderam.
Como mulher,
nas suas fantasias se faz menina
em busca de afagos e compreensão.
Pede colo por fragilidades dos momentos,
quando tem o “agora” diante dos olhos,
em forma de realidade que vem lhe buscar.
Como anjo e mulher...
ama sempre e intensamente,
procura redescobrir a cada dia esse amor,
alimentando-o com ternura
e doses de sua própria essência.
-Lenilce Azevedo-
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