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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aquarela


Aquarela

Sei que sempre ficará algo de mim em ti
E algo de ti em mim
Como na tela o amanhecer 
Que o pintor imortalizou 
E se ficam vivas nuances 
Das cores que a vida inventou ,
Há um mistério que não se diz, 

Escondido, 
Em qualquer parte desse matis.
E como nos versos inacabados 
Que o poeta renunciou,
fica essa aquarela,
atraente e bela,
pintada com cores do pranto,
com esse lado indecifrável,
que o pintor em branco.
                                                   
                                                                             Letícia Thompsom


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