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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Verso embriagado




Beba do meu verso bêbado
Embriague-se nas minhas palavras
Com as mágoas afogadas
Em um dia qualquer de adeus.
Leve o meu copo emprestado
Veja nele o fundo do poço.
Uma palavra transborda,
Meia palavra é tempestade.
Não escreva em linhas tortas
Nem deixe o hiato nos calar.
Fale, grite se for preciso
Faça tudo para eu te escutar.
Beba do meu verso bêbado
E escreva uma rima da linha de baixo
Enquanto eu, tonto dos teus olhos
Só sei dizer que te amo.

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