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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma vez mais



Não importa a longitude do tempo
a linha do infinito, se o dia nasceu
bonito, ou não...

Não importa!

Se a tarde floresceu mais campos,
a noite estrelou mais estrelas
e a manhã acordou mais sóis.

Eu te procuro!

No passado, no presente,
em cada movimento que vivo.
Nos perfumes que percebo em
cada canto que adentro.

No rosto de todos os seres,
desde a infância aos entardeceres.
E, em meus pensamentos, em cada
e todo instante desde minhas alucinações
e em cada imagem que crio.

Eu te procuro!

No vôo dos acrobatas e no pouso do colibri.
E retrato cada momento como únicos e iguais. 
Alucinadamente, eu te procuro, e imagino-te,
enfim, ao meu lado pelo menos, uma vez mais!

(Cida Valadares)

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