Total de visualizações de página

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Soneto da rosa


Mais um ano na estrada percorrida Vem, como o astro matinal, que a adora Molhar de puras lágrimas de aurora A morna rosa escura e apetecida. E da fragrante tepidez sonora No recesso, como ávida ferida Guardar o plasma múltiplo da vida Que a faz materna e plácida, e agora Rosa geral de sonho e plenitude Transforma em novas rosas de beleza Em novas rosas de carnal virtude Para que o sonho viva da certeza Para que o tempo da paixão não mude Para que se una o verbo à natureza. Vinícius de Moraes

Nenhum comentário: