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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Quase



 
Quase acreditei que não era nada
Ao me tratarem como nada.

Quase acreditei que não seria capaz
quando não me chamavam, por acharem que eu não era capaz.

Quase acreditei que não sabia
quando não me perguntavam por acharem que eu não
sabia.

Quase acreditei ser diferente
entre tantos iguais, entre tantos capazes e sabidos,
entre tantos que eram chamados e escolhidos.

Quase acreditei estar de fora quando me deixavam de fora por que... que
falta fazia?

E de quase acreditar adoeci; busquei ajuda com doutores, mestres,
magos e querubins.

Procurei a cura em toda parte e ela estava tão perto de mim.

Me ensinaram a olhar para dentro de mim mesmo e perceber que sou
exatamente, como os iguais que me faziam diferente.

E acreditei profundamente em mim.
E tenho como dívida com a vida fazer com que cada ser
humano se perceba, se ame, se admire de si mesmo, como
verdadeira fonte de riqueza.

Foi assim que cresci:
acreditando.

Sou exatamente do tamanho de todo ser humano.

E por acreditar
perdi o medo de dizer, de falar, participar, e até de cometer
enganos.

E se errar?
Paciência, continuo vivendo por isso aprendendo.

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