Vou Atrás...
Vou atrás... de um outro jeito de viver a minha vida, já que em
qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de
te dizer três coisas. Primeira: você não é tão interessante quanto
pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o
tempo em que estivemos juntos. Segunda: não vou sentir falta do teu
corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei.
Possivelmente ainda esta semana. Terceira: fiquei com um certo nojo de
você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu
quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.
Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado
deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta
carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por
remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível,
nunca mais quero saber de você. Se, agora, isso ainda me causa alguma
tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células
inocentes. Adeus, graças a Deus.
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