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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Olhos silentes
















Eu não quero me apresentar
Como vítima de um jogo insano
Onde a regra é apenas doar-se
E esquecer que o desengano
É a pedra fundamental
De uma vida sem sabor.
Nossas mãos se desvencilharam
Porque os passos se decidiram 
Por caminhos diferentes
Procurando outras canções,
Outras cores e emoções
No calor de outros braços.
Desatamos nossos laços
Caminhando com a certeza
Que pra frente é que se anda.
Nós apenas esquecemos 
Que a vida é uma ciranda
E agora aqui nos vemos
Frente a frente, só nós dois
E com meu coração disparado
Minha boca não diz nada
Enquanto vê sua boca sorrir
Mas a mim é impossível fingir,
Pois o brilho em meu olhar
Te implora para voltar
E promete felicidade.
Mas se peço a sua volta
E com olhos silentes te chamo,
Não é só porque sinto saudade...
É porque ainda te amo!

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