Como um vento na floresta.
Minha emoção não tem fim.
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
Também agito segredos
No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
Despe-me do pensamento :
Sou ninguém, temo ser bom.
Fernando Pessoa.
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Um espaço onde sonhar é ir além da imaginação e de fantasiar todas as utopias possíveis nesses devaneios.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Como um vento na floresta
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