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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

As vezes uma lagrima me tinge




E  deseja ser sol, as vezes o pintar de um dia morno, se faz nessa tela de imaginações e invenções de abraços de tempos.Uma parte de mim se aloja em calmos ventos, outra parte grita insistentemente em busca de meu silêncio. E o que me agrada é poder voar solta nessa tempestade correndo o risco do momento, girar sem perder as forças e te encontrar nos meus medos. 
Meu azul de imensidão me faz entender os meus movimentos, meus giros, pensamentos, minha loucura e amargura, minha busca por enfrentar as tempestades e fugir no furacão.
Labirintos compõem os olhos e parto minhas metades que se escondem nas esquinas do firmamento, que se firma, que se dobra, que retoma insistências de cruzar espaços e voar horizontes.
E voar segrega todas as verdades que me aparecem, voar instiga todas as vontades que me regressam.
E meu coração regressa como pássaro voltando ao ninho,minhas raízes penetram num chão de possibilidades distantes.Me planto, me adormeço, me refloresço.

E reinvento estações.

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