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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

AINDA QUE, POR UM BREVE MOMENTO...



Nestas épocas, nas quais o Mundo enrola-se em conflitos exaustivos, tantas guerras, epidemias; ares pestilentos a pulverizar cóleras e rancores, façamos pausas às breves poesias...


Em cores madrigais cantava o beija-flor a absoluta melodia.
Tingia o sol o céu azul, a ficar rosado, em plena harmonia.
Paisagem fresca aos olhos cansados, levava-me a castelos, nunca antes visitados.
Percebi que ainda era manhãzinha e o silêncio dos corpos dormentes tudo ouvia...
Ouvia principalmente meu coração desejado de viver esse dia.
Um dia manso, para dourar-se ao sol em meados de inverno.
Um dia para viver à Luz dos pensamentos.
Momentos raros no firmamento, nas horas em que anjos e bárbaros se tocam.

Óh! Mundo Perfeito!
Carregado dos seres em imperfeição.
O que somos? pobres desafetos, sedentos de compaixão.
Quem nos colocará aos trilhos?
Quem nos mostrará a direção?
Não há muito por se fazer...
Apenas ficarmos à deriva e ouvirmos a voz inaudível da emoção.

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