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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A voz se calou, e mudo o coração deixou



  Calou –se a voz...
 A voz que era alegre, sorridente,
E que há muitos deixavam contente,
Com suas expressões...
Se calou se fechou, triste se deixou...
Se deixou dominar pela tristeza, pelo desânimo que lhe sobreveio,
Alguns se alegraram com sua alegria passada,
Achando que era a sua alegria presente...
E não souberam da sua tristeza recente.
Pois a voz não quisera demonstrar,
Pois achou por bem, a todos continuar  a alegar com suas fantasias,
Com suas antigas alegrias.
Mas ao demonstrar suas alegrias passadas,
Se sentiu falsificar, pois achou que seria melhor sua tristeza mostrar,
Passaria mais verdade, sentiria mais alegria ao ler, o que acabara de escrever...
A voz se calou...
E mudo o coração deixou...
O que será que aconteceu, para calar a voz, para deixar mudo o coração?
Um coração que tanto falava que os contos de amor, contava,
Que pensava em sonhos, que inventava fantasias,
Que falava de fatos reais que vivia...
Talvez fora... Ah, não sei...
Seria falta da sua essência, misturada com suas dores anteriores,
Seria algo dentro de si, que ainda não fora curado,
Traz consigo a voz, tais coisas,
Sofre demais com tudo isso,
Pois é algo que se opõe a dominar seu sentir,
Como ela queria a alegria se permitir,
Mais chega a dizer: É mais forte, do que eu...
Seria algo da sua ciência, e que se misturara ao seu lado emocional...
Formando toda essa confusão em seu lado mental,
Mas que confusão meu Deus!
Voz doce, e sentimental, voz calada, e falante ao mesmo tempo,
''Voz que por muito tempo optou por se calar''...
Voz que não encontrou forças para rogar, e a cura encontrar,
Voz que se despertou em falar em palavras,
Em palavras que estavam mudas dentro do coração,
E que tanto se expressou, e que agora se calou,
E mudo o coração deixou...

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