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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A mulher





Suave como o veludo carmesim
Sedutora como o manto negro
Bela como o abrir das flores em cores
Radiante como a primorosa aurora


A força está contida em cada morada
Mistura-se habitualmente com a senhora sofrida
E a jovem de anseios fortuitos


Atemporal, é a sua virtude
Desconhecida pela maioria
Até por si mesma
Não prevê a sua quietude
Não prevê a sua magnitude


Quando aflora, é rainha
Soberana em seu palácio
Humilde em seu leito


Faz das palavras sua força
Das ações, sua sobrevivência
Dos males, superações
Da vida, liberdade
Dos encantos, uma teia
Do amor, sua conduta
Do início, o fim
Do fim, o início
Assim, é a mulher!

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