Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores
mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então,
que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que
você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a
sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa
antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco
mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a
nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais
bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que
ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.
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