Sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do
outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto
falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via
nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar
conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo,
nem alma suficientes para me reter. (Tati Bernardi)
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