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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O desejo supremo





“Viver serenamente, sem nunca se alterar,
Uma vida iluminada pela luz do amor,
E ter para todas as ilusões desfeitas
A pequena tristeza duma pequena dor…
Ter no olhar, serenamente puro,
O poder e o prestígio de alguma elevação
E sentir na alma a elevação da altura
E umas sagradas ânsias de purificação…
E ter para todos os seres e coisas
Uma doce alegria, risonha e generosa,
Perfumada com a funda satisfação de viver…
Então, só então, viver serenamente,
Sem nunca se alterar e suavemente
Na mansa doçura de uma tarde partir… “
Pabl

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