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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Guerra e paz...

Não queria falar de paz, tampouco de guerra...
Gostaria apenas de ensinar ao meu filho
e aos filhos dos outros tudo aquilo que o amor pode
Mas como em toda história de nossa raça
O momento mais importante é o agora...
Despreza-se o passado;
como se a história fosse irrelevante
Ignora-se o futuro
Imaginando-o independente do dia de hoje.
Quantas mortes, quantas dores, quantos gritos
ainda serão necessárias para aprendermos
Ainda não há tecnologia, nem tampouco ciência
para sairmos do berço chamado terra
Por isso o homem não pode se dividir
A mensagem é clara:
 somente a união e a fraternidade nos libertará
A natureza (ou Deus) não permitirá que o homem
atinja a liberdade sem antes praticar a
fraternidade e a caridade
Quando veremos o fim das discórdias,
Se o homem ainda não aprendeu a lei do amor e do respeito?  
Que raça desgraçada esta que ainda não aprendeu,
depois de tantas perdas, de tantos lamentos, de tantas dores?
Que raça é esta, a minha raça, criada à imagem do criador
mas que ainda não tem luz própria?
que ainda fede na lama de sangue e ódio
criada por ele próprio?
Pai, o que há conosco?
Pai,
quanta vergonha em meu peito por fazer parte desta raça!
Não há prece, não há lamento e nem solução para o caos...
Há somente o fim e depois ninguém sabe...
Por que escolher o caminho mais difícil?
Por que não perder hoje, para amanha colher
os frutos do sacrifício?
Minha raça esta aleijada, somos todos anjos de uma asa só!
Somos cegos que não queremos ver a luz acima de nós
Seremos, talvez, desprezíveis por nossa própria vontade...
Não quero falar de paz, tampouco de guerra.
Quero falar de vida, quero falar de você, quero falar de Deus.
Quero voltar a ser criança, quero voltar ao colo de minha mãe.
Quero esquecer da guerra, do ódio, da fome!
Quero esquecer do homem...

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