Estou me decompondo com a
solidão frigida do meu quarto. E pra esquecer o tempo, finjo escrever.
Não sei mais falar, perdi o jeito de abraçar, o gosto de beijar, e falar
coisas simples como “eu te amo”. Acho que estou meio viciado. É coisa
de escritor. Quem escreve não vive, sobrevive das raras palavras.
[Ataniel dos Santos]
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