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sábado, 15 de setembro de 2012

As horas passam e eu sozinho

As horas passam e eu sozinho permaneço.
As horas, ora, passadas na minha cabeça não passam,
São minhas memórias,
doces lembranças do mel de tua boca.
Teu nome,
tua voz ecoam em minha mente,
desnorteando-me.
Facilmente me pego distraído,
abstraído,
contraído por tua imagem.
Meus olhos desde então se perdem no tempo como a procura de algo.
Linda,
minha vida corre perigo,
meus passos agora vacilam.
Ainda sinto o teu corpo,
logo suspiro saudoso em te ter novamente.
E o meu corpo ainda se estremece e o sangue fervilha.
E se uma palavra pudesse exteriorizar tudo,
diria vazio.
E se uma palavra translucidasse meus pensamentos,
diria desejo.
Quantas lembranças e elas me perguntam:
será que tens lembranças?
Por que me castigo?
Por que teimas nesse movimento sensual por minha cabeça?
Quanto castigo e nem sei se te verei novamente.

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