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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Há dias assim

Há dias assim...
Em que a alma chora baixinho
Só pra ninguém perceber.
Fechada, se esconde em seu ninho.
E tão frágil como um passarinho,
Tenta sobreviver.
Ás vezes, o céu amanhece nublado
E a saudade fincada no peito,
Deixa o coração apertado.

Há dias assim...
Em que o Sol se recusa a brilhar.
E as flores que havia no campo
Não querem desabrochar.
E quando surge um sorriso no rosto,
É pra esconder uma grande ilusão.
Mas o sentimento é sempre o oposto
Do que deseja o coração.

Há dias assim...
Em que no grande palco da vida
Agimos como um artista,
Dançando em plena avenida
Um tango surrealista.

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