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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Devaneios 11


A dormir sonhava
Sentado num galho duma nuvem branquinha triste passeava
Acabava de sair da escuridão e entrava no azul
Olhei para baixo vi grandes gaivotas no mar água salgada
Entre as nuvens e a água apenas tule 
Uma escuridão subia por um enorme cano
Vi o vento do lado no cano soprar
O vapor que subia principiou a rodar com grandes penas
Rita nascia, nessa imensidão de água, o mar
Alguém gemia com o capricho das tempestades terrenas
Deliroso e desvairado, vi, não era sonho ou imaginação
Eram caprichos dum enorme tufão
Ho ... tempestade que tantos vais fazer sofrer 
Mas os deuses a ninguém podem valer
Estão todos entregues ao destino que o trouxeram ao nascer
Mas isto é realidade não e Sonhar
Estas coisas caprichosa da natureza destrói de muitos o prazer
O ser humano volta a principiar
Teresa do alto do meu galho estava a ver se te via
Espero que ponhas termo aos louvores
Que alguém quer dar à poesia
E essas admirações, é pagar a amigos favores
Teresa segue teu rumo de honestidade
De tua visão eu sinto vaidade
Tudo isto é o resultado de meus devaneios
Não são anseios
 

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